"Morre lentamente quem não viaja, Quem não lê, Quem não ouve música, Quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente, Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, Justamente as que resgatam o brilho dos olhos, E os corações aos tropeços. Morre lentamente, Quem não vira a mesa quando está infeliz, Com o seu trabalho, ou amor, Quem não arrisca o certo pelo incerto, Para ir atrás de um sonho, Quem não se permite, Pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos." Pablo Neruda