"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente,
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
E os corações aos tropeços.
Morre lentamente,
Quem não vira a mesa quando está infeliz,
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto,
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite,
 
Pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos."

                               Pablo Neruda


Comentários

  1. Gostei do poema também sou fã deste escritor das metáforas e agora vou ser tua também:)

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  2. Bonito poema que não conhecia.

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  3. Uma filosofia de vida. Adoro este poema.
    Parabéns pelo blogue.

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